Frémito dos lábios
E farsantes os deuses
Que se divertem
E teimam…
Celebrar o fogo
E a ausência
Dos corpos…
Manuel Veiga
Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos… S ons de fábrica...
1 comentário:
Penso que aqui o Poeta reconhece aos deuses algum
poder, poder esse que é logo deitado por terra
quando lhes lança a invectiva de "Farsantes", por
não cumprimento de acordo firmado entre iguais.
Será?
Belo estilo, amigo Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
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