Ínfimo
decote
E
o sobressalto dos seios
E
a coleante espera
Ainda
não febre
Compromisso
apenas
Entre
o favo
E
o mel
E
o macio tacto
Sol
em zénite
Sobre
a pele
A
amadurar
Rasante
E
a boca
A
escorrer
O
vale
Cascatas
De
lume
E
sede
Desatadas...
Desatadas...
Manuel
Veiga
12 comentários:
Tão lindo!!! (e ambíguo e lascivo...)
Beijinho
Poético
.
Bom fim de semana
Cuide-se
Poema intimista e envolvente, de palavras escolhidas,
ao mesmo tempo profundas e breves, o cuidado de
apenas tocar com o olhar e os sentidos.
Mas, também algo mais se adivinha nessa espera e no compromisso
entre o favo e o mel: o amadurar de sentimentos.
Sempre a admirá-lo, Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
Um poema fantástico! :)
-
Beijos. Um excelente fim de semana.
Cascatas de lume e sede… Manuel que sensual este teu poema! Gosto muito.
Um bom fim de semana com muita saúde.
Um beijo.
"E o macio tacto
Sol em zénite
Sobre a pele
A amadurar
Rasante"
É assim mesmo que percebo o teu poema. Nem me atrevo a tocar-lhe. Prefiro absorver-lhe a invulgar beleza.
Um beijo, meu amigo Manuel.
Lindos versos.
Encantada.
Bjins
CatiahoAlc.
Tão belo!
Abraço e bom domingo e cuide-se
Maravilhoso poder ler-te de novo !!
Grande abraço e tudo de bom, amigo meu
Caro Manuel,
Que espera que nada, consumado o encontro entre “o favo e o mel”, entre “cascata de lume e sede” no ato de construir este espaço propício para quer tudo se desate depois deste “coleante espera”. E mais não digo para não atrapalhar...
Um abraço, caro poeta!
Muito bom!
Leia-se no meu comentário 'desta "coleante espera"'
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