Que não neguem os lábios
O que o coração deseja.
Nem as margens o frémito
Das torrentes…
Nem os nocturnos silêncios
Neguem carmim das auroras
Nem o que nos deuses é
capricho
E, em nós, perfume de
liberdade
Desnudemos, pois, nossos
corpos
E mergulhemos nas fontes.
E zombemos dos deuses
Que nos invejam.
E celebremos o amor
Em nossos corações
Ledos…
Manuel Veiga
Do livro em edição "Coreografia dos Sentidos"
Modocromia,
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