quarta-feira, março 23, 2022

VERS0 CURVO...


Nada

Apenas o deslassar dos laços

E os ecos...


E o dia claro –  a asa sol

E esta morrinha

Tricotar distâncias…

 

O verso curvo

E a alma ausente

 

Manuel Veiga

COREOGRAFIA DOS SENTIDOS

Edição Modocromia - pag. 18

4 comentários:

Olinda Melo disse...

Verso curvo!

Sente-se no ar uma tristeza, uma morrinha que penetra nos
ossos tornando-se incomodamente presente.

Poema belo, meu amigo Poeta, prestando-se a tantas
leituras!

Abraço
Olinda

São disse...

Morrinha cinzenta nos cobre estes dias que estamos vivendo...

Abraço, meu amigo

Pedro Luso de Carvalho disse...


Ola, amigo Manuel.
Mais um de seus belos poemas, este seu Verso Curvo…, com tema de agradável leitura, que nos prende também pela melodia e pelo seu ritmo. Tudo na mais perfeita harmonia.
Gostei muito do Poema, caro amigo Manuel.
Votos de um ótimo final de semana, aí no seu belo Portugal.
Grande abraço.

Parapeito disse...

Belo e nostálgico este Verso Curvo.
Brisas doces **

NEM UM SUSPIRO

  Nada. Nem um suspiro. Nem um bulício. Apenas o leve adejar do Sonho. A espraiar-se em azul-turquesa.   E aquela ilha!... Ao longe....