Da Virtude, o vicio é não ter
Vício. Nem qualidade alguma
Nem vìcio que se não diga, de tal forma
Que da diáfana virtude
O vício reclama a sua parte
Do esplendor
Pois que se virtude temos
No vicio a buscamos – nem se imagina
O brilho da virtude, sem vicio que o negue
De tal jeito que em sua metafisica
Ou ocasional realidade
Se faz suspeito que o Vício e a Virtude
São fruto da mesma árvore.
e discurso da mesma fala...
Verso e reverso da mesma qualidade
Ou perspetiva de diferente olhar:
Maliciosa, a virtude.
Viciosa a impositiva seriedade
Acima de toda a suspeita
Sempre!
Manuel Veiga
3 comentários:
Poema deslumbrante, que me fascinou ler.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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:) Forte abraço, Manuel!
Olá, meu amigo Manuel, Vício e Virtude podem fazer parte de tantas vidas,
juntos ou separadamente, e podem fazer-se presente em tanta gente...
Que se elimine o vício em prol da virtude.
Gostei muito desse seu belo poema, meu amigo.
Um excelente fim de semana,
um beijo, Manuel.
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