...”as meninas não reformam o bordel!” previne-nos o consagrado V.P.V. na sua angustiada crónica de Sábado, 23.02.08, do jornal “Público”, zurzindo, como é seu timbre, os males da República e as requentadas receitas, agora pela serôdia voz da SEDES.
Pois não: as “meninas” limitam-se... a “ser meninas”!
Talvez, então, importe encerrar o prostíbulo para sarar os inquietos desabafos!...
Correndo riscos, que os nossos (in)orgânicos intelectuais abominam. Que resultam, porém!... Quod erat demonstrandum...
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“(...) A oferta da CIA a Sam Giaricana, chefe da máfia, e Santos Traficcante, líder do crime organizado de Miami, era quase simbólica: 150 mil dólares pela cabeça de Fidel Castro. Mas Giancana recusou-a: fá-lo-ia gratuitamente - a Revolução tinha expulsado os mafiosos de Chicago dos casinos, hotéis e prostíbulos de Havana.
- “Vamos fazê-lo à nossa maneira”! - proclamaram os mafiosos.
Mas dar um tiro em Fidel Castro, em Havana, depois da Revolução, não era tão fácil como fazê-lo numa rua de Detroit.
O laboratório da CIA, começou, então, a fabricar “remédios” contra o barbudo da Sierra Maestra, bastante diferentes da contundência habitual de gangsters como Giancana, que se iniciou na profissão como pistoleiro de Al Capone.
Talvez, por isso, nunca funcionaram: charutos impregnados de LSD, um creme hidratante que provocaria um enfarte, uma máquina radioactiva de raios X, que causaria um cancro incurável...
A série de fracassos de Giancana e dos seus encerrou a via da Máfia.
E nada mais se soube até que, em 1975, o gangster foi citado para prestar declarações perante a Comissão dos Serviços Secretos do Congresso para que relatasse os planos de assassínio de Fidel de Castro.
Nunca chegou lá... Foi assassinado quando saía de casa a caminho do Congresso...”
“O Homem que Nunca Morre” – in “Expresso” – Revista – 23.02.2008
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Compreendam-me : “yó soy cubano!”... Sem angústias!
sábado, fevereiro 23, 2008
... "as meninas não reformam o bordel"
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13 comentários:
se soubesses como te compreendemos!!!
Nini e Loulou
Ao contrário de Fidel, Che não tinha o "corpo fechado", como dizem os brasileiros...
Era asmático [como eu..., sofria de ataques violentos quando andava a monte, em acampamentos no meio de gramíneas e afins]!
O seu sistema imunitário só poderia ser frágil...
E não era cubano... talvez tenha sido, durante uns tempos: cubano de coração!... Enquanto a paixão durasse...
Mas, hasta siempre...
El aventurero loco que mataran en Bolivia y cuyo fusil ya nadie se atrevió a pegar de nuevo, bem como a Fidel, amem-nos ou odeiem-nos, mas respeitam-nos. Essa é que é essa.
Pues, la muchacha, hombre, guapissima!
Hasta siempre.
Esqueci-me de dizer que tens notícias de um trevo [no meu sítio] e que a cantora tinha um ar refrescante e sólido!
São dois atributos que combinam bem, eu acho.
Quanto ao tema, lindo, claro!...
seja como for, se pensamos que os ditadores estao a acabar enganomo-nos. outros hao-de vir e sabe-se la de que maneira. mas acho estranho que o pessoal nao se revolte. afinal somos mais do que eles.se a "pide" ainda anda ai ainda vou presa
beijinhos
Há bordéis que não têm reforma possível. Talvez seja esse o caso. Parece-me no entanto que consigo ter mais respeito pelas verdadeiras "meninas".
Quanto a Fidel, pois, hombre, ninguém pode ficar-lhe indiferente. O mesmo com o Che, não o da canção, o idolatrado e feito mito, mas o verdadeiro, o que lutou por ideais que "já não se usam". Ou será que usam?
Como na aldeia gaulesa nas histórias de Axterix e Obelix, Cuba mostrou que o conceito irredutível é possível e independe do tamanho do império.
Abraços, prezado amigo!
Cuba sem Fidel sabe-se o que era.
O que seria sem embargo?...
Pois.............
beijos
Que morte coveniente essa, não?
Abraço.
"El Comandante".
_____________________.
um País onde educação e saúde não são "covis".
_____________________.
Terra diferente. E ainda bem. Siempre.
beijos.
Herético
Bastante interessante o que aqui dizes e que, em parte, desconhecia.
Um abraço
se o mundo fosse guiado pelos poetas, muitas coisas feias nem seriam sequer pensadas, quanto mais vivenciadas como as vemos nos dias de hoje, belos poemas
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