Desfolho a pétala
Que o vaivém da onda
Nega como se fora
E não fora...
Sorvo o vento
No búzio do tempo
Glória sem eco
Que me devora...
Alinho ternura
No arco sem volta
De qualquer procura...
Denso perfume
Que se acende em lume
Na ilusão de ser…
Ausência rola
Como se mágoa fora
Fingindo não ser...
15 comentários:
Que ausência?
Que mágoa?
Quem é, fingindo não ser?
(lindo poema!)
O búzio do tempo onde por vezes nem o eco fica...
Uma boa semana
Vê-se (lê-se) que dói!
Abraço
... como gosto de ler teu poetar!
Então este 'Como se mágoa fora' tocou-me na alma com fragrâncias de humana ternura!
'Fingimento' ou não... sempre algo de nós se solta!
Um beijo,
Será do Outono, mas gosto deste teu desfolhar de pétalas...
Beijos.
"Alinho ternura
No arco sem volta
De qualquer procura..."
Só, em si, um poema.
Belíssimo!
Doído mas doce balanceio de palavras...
Um abraço
Como se mágoa fora...a mágoa que na verdade é!
Abraço
Faz de conta, fazedor...
Beijo
apetece dizer que a ternura é infingível :) um grande beijinho, herético*
Como se a mágoa fora
mal-me-quer
bem-me-quer.
Mas há a esperança nos olhos dos meninos, a que devemos.
Bjinhos
Que seja branda essa mágoa
e ao desfolhar ternuras só vai dar bem me quer rs
mentiras sinceras eu quero também
e nas ausências aceita abraços ? rs
tinha lido. sim. uma mágoa decantada em sopro que se finge. sendo.
o búzio como eco e este como perfume...
_________________metáfora em arco que é memória.
beijo.
(gostei) (como não)
(piano)
nostalgia, palavras suaves, como se mágoa fosse.
eu tb li este poema ao contrario ou seja de baixo para cima e gostei tb de ler dessa maneira.
beijo sem mágoa
Um bonito desfolhar de pétalas.
beijo
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