"Sou uma mulher de esquerda"...
"Sempre fui uma mulher coerente; as
minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência", salientou a
escritora que acrescentou: "Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre
lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores".
Para Maria Teresa Horta, "o
primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com
o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os
trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente,
como se isso fosse natural".
A autora afirmou que "o país está a
entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e,
na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e
executores de tudo isto".
"Não recuso o prémio que me enche
de orgulho e satisfação, recuso recebê-lo das mãos do primeiro-ministro",
deixou claro Maria Teresa Horta . AQUI
“Foste o meu passado
E serás
meu futuro
Mesmo
quando o futuro
Já tiver acabado
O princípio
e o termo
A luz
e o escuro
Quando
o fim do presente
Já
tiver terminado...”
14 comentários:
Meu caro;
É honra receber este prémio. mas neste contexto não deixa de ser um acto de coerência admirável recusar a sua entrega das mãos de quem desvaloriza assim os valores do trabalho com a alegação duma inevitabilidade que nem os patrões acham correcta . Mea culpa por conhecer mal a obra de Maria Teresa Horta.
Grande abraço,
Véu de Maya
Maria Teresa continua Maria Teresa e, nos tempos que correm já isso é admirável.
Fica bem.
Ainda há MARIAS
Aqui está uma Mulher de corpo inteiro.
Abraço
Uma atitude a confirmar os ideais de uma vida.
Lídia
Foi de uma imensa dignidade esta grande mulher, fossem mais as vozes e estivessem mais atentas, e talvez pudesse receber o prémio de mãos mais limpas.
Abraço
Grande Mulher!
Abraço
Mulher com M grande.
beij
Mulher!...
PRESENTE!
abraço.
quando ouvi a notícia fiquei contente, ainda há gente que não se vende...
Coisa rara hoje em dia Pessoas com verticalidade nas suas convicções
Saudações amigas
Isto de se ser gente é coisa que, sendo-nos intínseca, anda arredia de algumas cabeças.
Esta Maria (com enorme maiúscula) nunca perde isso de vista... e é gente a toda a hora! Gente grande!
A propósito, afinal ele há tanta gente, ainda... Basta olhar para o 15 de Setembro: gente por todo o lado!
Grande abraço.
Maria Teresa Horta foi sempre uma mulher sem medo.
MULHER de verdade. Obrigada por a trazeres aqui.
Um beijo por isso.
E até agora ainda não lhe entregaram o prémio. Grande Mulher para tão mesquinha gente.
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