Havia em Babilónia um estranho filósofo
– não falava do Bem e do Mal, ensinava a difícil arte de pensar...
Com ele, cedo os babilónicos compreenderam que o barro que amassavam não lhes pertencia...
Decidiram então amassar o futuro, como amassavam o barro – com alegria e trabalho!
Sem Magos, nem Profetas, Hammurabi, o legislador, tremeu e inventou a glória dos mercados...
Com ele, cedo os babilónicos compreenderam que o barro que amassavam não lhes pertencia...
Decidiram então amassar o futuro, como amassavam o barro – com alegria e trabalho!
Sem Magos, nem Profetas, Hammurabi, o legislador, tremeu e inventou a glória dos mercados...
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Como um “espectro”, sobre Babilónia tomba a sombra do “velho” filósofo...
Como um “espectro”, sobre Babilónia tomba a sombra do “velho” filósofo...
7 comentários:
Não sei o que fazer
Caro poeta
Com este pedaço de barro
Que me resta
Que tal uma bandeira?
Sem muros nem ameias
Venceremos
"Decidiram então amassar o futuro, como amassavam o barro – com alegria e trabalho!"
Onde? O nosso barro...
Lídia
na Babilónia, na Babilónia...
onde mais poderia ser, amiga?
heretico, posso dar uma sugestão e fazer um pedido ao Rogério, posso?
Obrigada!
Em vez de fazer uma bandeira escreva ABRIL, com o barro que lhe resta. E, como o seu barro é em maior quantidade que o meu, deixe, Rogério, que seja eu a pôr a pinta no ' i' . Deixa?
Beijinhos para ambos
Laura
Também eu! Uso frequentemente essa analogia do barro, em relação aos meus poemas... e é verdade!
Abraço!
...quanta verdade existe nestas notícias da Babilónia. e o que dói constatá-las.
talvez, à semelhança do Marquês, tenhamos de, no barro que é nosso, firmar os pés, a bandeira, e, acima de tudo o mais, o orgulho MAIOR de sermos o povo que somos.
... e, de uma por todas, colocar ao largo, numa barca sem fundo, quem nos teima em afundar!
fraterno abraço
Mel
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