Perante o dilema da fome, os Magos, numa
língua estranha e distante, proclamam:
- “Deixem morrer os velhos para sobrevivência dos novos!...”
Hammurabi, o legislador, confia a barba e
exclama, empolgado:
- “Gloriosa Babilónia, onde o sangue dos velhos é alimento dos filhos!...”
.................................................
Os babilónicos, prostrados, erguem os
braços e, em ladainha, clamam aos céus:
- “Carne da minha carne/
Sangue do meu sangue...
- Carne da minha carne/
Sangue do meu sangue...”
11 comentários:
Meu Caro:
dilemas destes no nosso tempo? os laços entre gerações prestam-se a muitos malabarismos...T~em de ser olhados e resolvidos com soluções profundas..."Ai a torre de Pisa tem ...metros de altura e as pupilas dos meus olhos dois milímetros de largura" A. Gedeão.
Forte abraço,
Véu de Maya
corrijo:
Têm de ser resolvidos...
Da Babilónia (desta) nunca serão boas as notícias. O legislador é também um paciente pastor.
Da outra Babilónia,que se aproveite o Código.
Beijo
Laura
Parece que estamos na eminência de ver ao vivo, em directo e a cores, "A Balada de Fujyama": já faltou mais!
Bom serão.
Este Hammurabi parece ter os olhos em bico, mas olha(-nos) por baixo...
Abraço
este mago devia estar com a bêbada, num país onde os anciãos costumam ser respeitados...que faça haraquiri...
Só para quem queira entender, com muita sabedoria
Saudações amigas
E isto tudo é no nosso mundo no século XXI...
beijo
Humanidade é uma palavra demasiado extensa para os próprios homens.
Um abraço, Manuel
Não haja dúvida, até a lucidez, de tão dura, pode doer!
Abraço
Mantém-te activo ó mensageiro
Mesmo se dos babilónios as noticias não sejam boas, um dia pode acontecer que as tragas bravas
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