Somos inocência
dos sentidos.
Carícia talvez em
feminis corpos distendidosOu impossíveis dedos...
Ou o polissémico azul invertebrado
No dorso da onda a desmaiar
Em espuma breve...
Ou talvez ainda
O choro da criança a reclamar o seio
E o ubérrimo gesto de colhê-la...
Ou aquele velho sentado a remoer silêncios
Enxotando o moscardo e a salivar
Paladares perdidos...
Somos talvez planura de um tempo mítico -
Circulo fechado e nós no centro...
Ou talvez sejamos vertigem de sal e sol.
Apenas...
16 comentários:
Um poema belíssimo onde todos os sentidos fazem sentido.
Abraco daqui
Talvez
mais azuis que os céus
Abraço amigo
Somos o que somos e o que queremos ser. Mas sempre (em) vertigem.
Beijo
Laura
Somos Deuses!
Mas somos deuses num mundo e numa época, em que ninguém sabe o que isso verdadeiramente significa :-)
Boas férias.
Hum...
Talvez!
Talvez, talvez...
Gostei, francamente, do poema.
Parabéns!
Abraço
Belíssimo! (é a palavra)
Beijo
Talvez sejamos, sim, tudo o que dizes. Gosto particularmente da vertigem de sal e sol...
E agradeço este belíssimo postal.
Continuação de boas férias!
... talvez essa vertigem de sal e sol, talvez...
O meu abraço!
Obrigada pelo postal e desejo de continuação de excelentes férias.
Somos e é tão pouco!
Nome: Olívia/ Pseudónimo: Lídia
Não outra
Hereticamigo
Somos inocência dos sentidos.
Carícia talvez em feminis corpos distendidos
Ou impossíveis dedos...
Arre, porra, ké bonito!!!
Mais um belo poema, que se insere, qual excepção, no tom amargo do Relógio de Pêndulo, como se vê no Rosto decadente do capitalismo.
è sempre preciso encontrar um oásis dentro das brumas arenosas do deserto. E tu - fizeste-o
Abç
Henrique
Todos remoemos silêncios...Lindo, herético. Beijo!
somos sim, tudo isso e o que escondemos.
apenas sabemos de nós...
:(
ou a diferença de expor os belos sentimentos de uma forma etérea...
abraço
Gosto deste postal de férias. Aprecio este dizer das coisas do mundo, este misto de desânimo e sonho.
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