“Zeloso vai
sempre mais
LongeP´ra meter o amanhã
No hoje.
Falo daquele
zeloso
- está-se a ver –Que forceja por mudar,
Não pra manter.
Ser zeloso é um
fervor?
Deixe-o ser,Você é um faznadão
Homem de ver.
Zeloso tem os
seus quês?
Tem.E às vezes não conhece
Pai nem mãe.
Se o fim
justifica os meios
(justifica?)P´lo happy end ele tudo
Sacrifica.
Mas o fim já não
é fim,
Se atingido.O zeloso já está noutra,
Comprometido.
O que às vezes
acontece
Ao fervoroso,É que se lhe parte a mola,
Perde o caminho e a sola
E vira desmazeloso”...
Alexandre
O´Neill – “Anos 70 – Poemas Dispersos” –
Assírio & Alvim
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Ando pouco inspirado
–
Mas não quero
deixar de dar a minha contribuição
para o Orçamento
do Estado.
8 comentários:
Pois nestes postes vale mais sê-lo do que zelo...
Abraço
Mas estava o O'Neill inspirado!
Um abraço
A escolha é muito pertinente.
(O'Neill sempre actual)
Abraço
Sempre votarás bem
e eu contigo
Precioso poeta! Corajoso blogger!
Estou contigo.
Maldito «Afundamento» de Estado!
bjs
que vai ser duro ( de aguentar)...
a inspiração volta....volta sempre...
:)
O'Neill tem razão
Tanto zelo mete nojo
Sem conhecer pai e mãe
A quem serve este zeloso?
Que a cadeira o deite ao chão!
Lídia
Este é o O'Neill que faz falta... sempre actual!
Beijo
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