Na linguagem
primordial das coisas simples
Tudo flui na
alegria de existir sem metafísica...
A flor abre-se
ao sol
A pedra
afeiçoa-se à montanha
E os pombos
catam “o piolho da existência”
Exibindo as asas
em festiva celebração
Sem cuidados...
Assim fora o
Mundo
E a minha
inquietação...
E a noite dos
proscritos. Assim fora...
E aridez de
todos os desertos.
E as dores. E
todas as devoções
Das almas
simples...
E a reabilitação
da Palavra profanada...
E todas as leis.
E todos os mistérios
Assim fossem –
alento breve
Na consumação
dos dias...
Manuel Veiga
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Uns breves dias ausente do vosso convívio.
Beijos e abraços.
11 comentários:
Fui reler o "De porta em porta..." e saboreá-lo. Não encontrei o meu comentário. Onde terá ido parar? Não que fosse importante perante o teu texto que, não desapareceu. :))
"assim fora o mundo..." e seria tanto ou tão pouco.
Beijinho
Aguardo o regresso.
Abraço
Aguardo o regresso e releio este maravilhoso poema...
«E a noite dos proscritos. Assim fora...»
Assim fora!
bj
Assim fora... mas não é, de todo!
Gosto muitíssimo deste poema.
Abraço grande!
A visão panteísta!
Aguardo na minha escarpa
Abraço fraterno
Veiga, planície cultivada e fértil, Manuel.
;-)»
Grande abraço.
Um poema de quem luta por algo melhor... Obrigada.
Um beijo.
Poema dourado escrito na soleira da primavera. Muito sereno.
Beijinhos e até ao seu regresso...
Lindo, o poema que não conhecia.
Como vês também aprendo contigo, sempre...
Beijo
Assim fora
assim fosse...
Gostei muito.
Aguardo o regresso.
Beijo
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