“Ajoelha e serás crente!...” – escreveu Pascal um dia
Em seu fervor
jansenista...
Assim o poeta
Invocando a
graça
A arder na
sílaba
Letra a letra...
E na fonte de
água pura
Onde a sarça se
incendeia
E os lábios
Peregrinos
São sede e beijo
O poeta recolhe
o nome
E grita
E se imola
Na ara interdita
Do Desejo.
Espada e gume
Rasante em sua
dor
E teima...
Manuel Veiga
10 comentários:
Já li muitos poemas aqui, mas este é de excepção!
Faltam-me até as palavras...quase me apetece aplicar-lhe a Teoria da Literatura. Isso eu prometi não fazer, pois venho pelo puro deleite. Hoje encontrei - o!
bj
Ajoelhar perante da Poesia, perante o Amor... Sou crente!
Beijo
Um poeta digno de tal designação.
Enorme!
Abraço
Abençoado pela poesia, como poucos.
Abraço meu irmão
De pé
invoca e teima
o poeta
Abraço sempre
Li-te em alta voz.
Maravilha.
Mas que bela arma tu tens!
Beijinho
:)
De joelhos, de pé ou deitada também creio na Poesia, nesta poesia que invoca a sede e a fonte do Amor.
Um belo poema, meu amigo Manuel.
Beijo.
DE MAIS!! Forte, belo, sensual e tudo!
Beijo
forte e sensual....
o Poeta é teimoso por natureza.
:)
ainda bem que se inventou o abecedário para traduzir as ideias...
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