sábado, agosto 09, 2025

SEQUIOSAS ÂNFORAS


Porte arisco e desassombro

Em teu caminhar altivo.

E uma demanda. Que se agita. E te habita.

Alvoroço das ancas

Sequiosas ânforas

A acenderem-se

Na ardência

E na seda da pele…

 

E a polpa dos dedos

Verso e reverso

De um poema

Fugidio

 

E todos os feitiços.

E mistérios.

 

Manuel Veiga

1 comentário:

Olinda Melo disse...

Belíssimo poema, Manuel Veiga.
A arte da escrita no seu melhor.
Adorei o lirismo destes versos tão
bem conseguidos.
Tudo de bom, meu amigo.
Abraço
Olinda

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