Abrem-se os
braços à inocência das coisas
Como corolas
rubras
No esplendor do
Sol-menino...
E o laborioso
insecto – bicho alado – bem se sabe
Qual poeta no
seio do milagre
Voa e tece fio a
fio
A vibração da
cor...
E dança a
inaudível sinfonia
No frémito do dia...
E neste teatro
do Acaso
Sem urgência ou
mácula de sombra
Nomes e coisas
fundem-se em seu jeito
Sem outra ordem
ou arbítrio
Que não seja o
lugar certo:
- Como o deslassar do poeta
- Como o deslassar do poeta
No proscénio (pagão
e puro!)
Ou gota de água
Ou gota de água
Apenas...
Manuel Veiga
15 comentários:
Continuas a encantar-me com a tua poesia... o acaso é sempre um teatro sem ensaio, por vezes doce, outras nem tanto. Lugar certo?
Muitos parabéns pelo livro que acabas de publicar.
Beijo, Herético
Apenas... Belo!
Gosto desta poesia habitada por um lirismo imenso onde cada palavra possui uma delicadeza muito própria.
Um beijo, meu amigo.
Belo, como sempre
O lugar certo! Nem sempre o acaso a ele nos leva. Abraço.
Não consigo encontrar mais palavras que traduzam o meu sentir por esta forma leve e transparente de poetar. E de celebrar a vida!
Parabéns, querido poeta!
Belo poema.
O poeta não precisa de ensaiar para levar a poesia ao proscénio.
Abraço amigo
Debitar elogios torna-se pouco para a maravilha das palavras que aqui encontro.
Palavras límpidas!
Beijo
Debitar elogios torna-se pouco para a maravilha das palavras que aqui encontro.
Palavras límpidas!
Beijo
Gosto muitíssimo!
Nunca fui uma boa comentadora, Heretico, tenho consciência disso... prefiro saborear as palavras, encontrar-me nelas aqui e ali. Estas abraçam.
é bom ler e sentir...
Amigo, retornando à blogosfera e já visitando os recantos que admiro e que acrescentam verdades e beleza ao meu interior. Gosto de estar aqui! Aprecio teus textos e tua poesia, nesta tua forma tão sincera de se expor.
Estou deixando sorrisos e estrelas no meu carinho e na alegria de estar de volta.
Helena
(http://helena.blogs.sapo.pt)
"Gota de água
Apenas..."
E é tanto!
Bj.
Olha para o título, que falta lá um "s". Eu só reparei ao 4º dia.
Abraço
grato meu, caro Lino.
no melhor título cai a nódoa...
abraço
Belo e rebuscado, como todos os teus poemas.
Abracinho :)
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