Em
tempos de má memória, Babilónia teve um “Manholas”.
Que se alimentou, durante décadas, do sangue de alguns e da ignorância de
muitos – aos babilónicos bastaria saber “ler,
escrever e contar...”
Catedrático
e doutrinário, eliminou a inteligência das Universidades...
Hammurabi,
o legislador, sem lustro, nem "sagesse" vai
até onde lhe chega a manha... E manda dizer por um capataz, que em, publicações
universitárias, não tolera reprodução de grafitis,
nem muito menos “ofensas às pessoas”
- ou seja, à Imperatriz e ao merceeiro-mor
do reino, entre outros que tais...
A
Praça pasma de tanto esmero...
.....................................................................
E
um velho cientista, a carregar a máquina do Tempo, murmura numa língua bárbara. “Oh tempora, oh
mores! Quem diria o Futuro pode a cada momento virar-se passado! Babilónicos, em
frente! – Proclamem a revolta em todos os muros da cidade!
E - como diz o poeta
- “façam-se ao mar antes que sequem os
rios...”
13 comentários:
Os rios só podem correr para a foz, não há refluxo que os consiga virar, nem podemos deixar que sequem.
Abraço meu irmão
Vou pinxar
o dito
num qualquer mural
~
~ ~ Gastaram toda a coragem e ousadia a ""dar ao Mundo, Novos Mundos.""
~ ~ Hoje, moles e mansos, deixam secar os rios e não se fazem ao mar... ~ ~
~ ~ ~ ~ ~ ~
Os babilónicos não lêem poesia
preferem bola e novelas de cordel
Que nunca te doam as mãos
poeta amigo
Perderam a vergonha e crescem em ousadia. Até quando?
Abraço
Sempre sagaz, Herético...
beijo
(bom f-semana)
Estive a ver o ensaio e não tem nada que um miúdo de 10 anos não saiba. Com a ressalva das diferenças, foi-se o Santana ficou o Cardoso!
Abraço
“ler, escrever e contar...”
E assim eliminar o analfabetismo... E com ele tantas coisas mais!
Os rios secando... O que será que irão enterrar?
Um domingo de estrelas, uma semana de sorrisos e alegrias,
Helena
Há gritos que ecoam no meu adro...
Bj
Além de ler, escrever e contar é preciso aprender a reivindicar, exigir, fiscalizar, e aprender, principalmente, a ler a realidade em que vivemos, ajudar a escrever a história e a contar os passos que levam ao mar... antes que os rios sequem!
E quais os governantes que querem que assim seja?
Sorrisos e estrelas,
Helena
E vivam os poetas! Abaixo os “Manholas”.
Um beijo, meu amigo.
e tambem havia as sopas de cavalo cansado...é melhor que se mexam.
abraço
Levantados do chão
até mais não!
Abraço
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