Inscreve-se o
poema no limite da Língua
Lugar transitivo
onde o sentido se apaga
E apenas o rumor
se agita
E se liberta
Pura forma
Inquieta
Que se derrama
Entre as dores
Do Mundo
E a flor carnívora
Em que o poeta
Se despenha...
Assim toda a Palavra
Seja...
Manuel Veiga
12 comentários:
O poeta, observador privilegiado, ao serviço dos outros, cúmplice dum ansiar colectivo...
Abraço
Assim seja
Na complexidade do simples
nas tuas palavras
há sempre uma luz que nos desafia
Abraço fraterno
~
~ ~ ~ ~ ~ Belíssimo, Poeta!
~ Não é fácil traduzir em palavras e em estilo poético, sentimentos doridos subtis e delicados.
~ ~ ~ ~ A minha admiração pela sua arte. ~ ~ ~ ~
~ ~ Boa semana deste Verão de S. Martinho. ~ ~
Que toda palavra seja um bisturi afiado, a dissecar o âmago do seu belo poema.
Querido amigo, um beijo!
Quando a Poesia feita flor se abre para acolher a palavra-grito do poeta.
Abraço meu irmão
Essa é a palavra útil, fértil, que em seu belo poema desenhou com propriedade. Abraço.
Hoje senti uma leveza enorme na tua forma de poemar.
Apeteceu-me voar em cima de um verso.
Abracinho :)
Gosto especialmente do «lugar transitivo» Muito bonito!
(sem a mais pequena ponta de crítica - era o que mais faltava! - os teus poemas, heretico, tem algures a dureza de Trás-os-Montes...)
Beijinho.
Graça Sampaio
"pedra e água..." - assim eu fora!
beijo, Amiga. grato
Não há limites para os abismos da Língua onde todas as palavras se despenham... O Poeta, esse, parte em voo livre sobre todas as veredas.
Tão belo, Herético...
Um beijo :)
O poema ao sabor da língua, a bela língua portuguesa que se casa tão bem aqui.
Abç
Enviar um comentário