Havia em Babilónia um académico. Que amava a Ciência e – dizem seus confrades – não era gago em seu
mister...
Um dia os deuses
levaram-no – cedo, como é capricho dos
deuses levarem aqueles que amam...
Hammurabi, o
legislador, a pesar “o pesar”, cobriu-se de cinzas e fez-lhe na Praça rasgado elogio.
E abrindo os braços – “vejam como eu sou
magnânimo!...”
Mas cavernoso deixa cair: “apesar de não pertencer à
minha seita!...”
...............................................................................
E um velho ervanário,
colhendo da natureza suas mezinhas: “de
ore tuo te judico”(pelo que dizes te julgo) – até os escorpiões respeitam os
mortos!...”
11 comentários:
~
~~ Tem toda a razão o velho ervanário...
~~ Ficou bem patente o nível ético baixinho de Hammurabi,
o péssimo legislador, perito em saldos e privatizações...
Os babilónicos desesperam, mas não se unem. nem agem!
~~~~~~~ !!! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Pois, o sectarismo e a estupidez reinantes chegam ao absurdo!
Tudo de bom
O "apesar" em vez de "pois não pertence..."
Pequenas/grandes "desatenções"!
Bj
crónicas de uma Babilónia
sem honra nem glória
Existem "Babilônias" que infelizmente sabem produzir bem muitos "Hammurabis".
Já de volta ao convívio dos amigos blogueiros e além dessa postagem devo ressaltar que o poema "Um arrepio da memória" é simplesmente primoroso. Soubeste bem tocar a nossa alma com este grito (ainda que amargurado) de Liberdade.
Nos sorrisos, uma estrela,
Helena
Hammurabi não diz nada que se aproveite...
Um beijo, meu amigo.
Eles não são escorpiões, são hienas!
Abraço
Força amigo
Abraço
e anda tudo do avesso...ou serei apenas eu?!
:(
Perante aquele amante da ciência o lacrau devia permanecer mudo
Um abraço fraterno
O amante da ciência entregou-se de corpo e alma à sua causa.
RIP Mariano Gago :-(
(o teu velho ervanário tem razão)
Beijo
Enviar um comentário