Sou assim hoje em festa vestido para vós
Na alegria de ler-vos, de quando em vez,
Como se viessem todas juntas de viés
As palavras em que partilhamos nossa voz...
Não cuido de jardins, mas amo as
flores,
Cada uma em seu perfume diverso
Como letras batidas de qualquer verso
Que todas juntas me perdem de amores...
E do poema construído em cada
sílaba
Da amizade fugaz (sei lá se para sempre)
Fique a harmonia e a emoção bem quente...
E em cada gesto de beleza
murmurada
Desse “bouquet” da amizade, em suma,
Colha eu rosas e pétalas uma a uma...
Manuel Veiga
9 comentários:
~
~ Manuel, o soneto ficou artisticamente primaveril.
expressivo, muito belo...
~ És um fantástico jardineiro de palavras, amigo.
~~~~Bj~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~
Nesta desordem de cores
nos jardins
em Abril colho cravos
pássaros de pétalas vermelhas
Abraço sempre
Oi Manuel,
Este poema foi pura melodia. Um bouquet de rosas cálidas por suas rimas.
Beijo.
Lindo o 'bouquet da amizade' - como lindo são os afetos.
Que floresça!
Um soneto perfumado, vindo
do jardim da inspiração sublime.
Adorei colher a minha rosa
da partilha (amizade)...
Beijo.
O teu soneto tem aromas de Amizade!
Abraço.
jorge
Flores e pétalas, colhidas uma a uma são palavras ditas e escutadas, uma a uma.
Abraço meu irmão poeta
"Sucesso" e muita cumplicidade para e no evento.
Se a intenção foi tentar fazer um soneto, consegui um jardim deles, e como cuidou, com esmerada e sincera amizade, das fores, das senhoras palavras!
Versos como flores. Aos cuidados do poeta e do jardineiro.
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