Babilónia é um corpo exangue
e abúlico – mas, em feitos, ultrapassa
de longe seus “egrégios avós”...
Hammurabi, o
legislador, apascenta sua seita – e faz,
de um arranjista encartado (a contas com a justiça), modelo de devoção à Pátria
e das virtudes do “empreendedorismo”...
Encarrega, então, a repolhuda
Cristas de povoar o interior desértico, não com nabos, mas com ladinos “loureirinhos”
– todos iguais e perfilados!...
A Praça amocha – e cala-se!
- fingindo olhar para outro lado...
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E uma lavadeira de
Caneças, velha de cem anos, nada trouxa: “Babilónia
é uma barrela - e Hammurabi, o legislador, tem alma de “mulher-a-dias”...
E proclama: “Babilónicos, de uma vez por todas, mãos à
obra - limpem a vossa cidade...
9 comentários:
Babilónia parece perdida no deserto.
abç
Só a água fria -da ribeira- lava a porcaria e a sujeira.
Abraço fraterno
Só de rajada
meu irmão
Babilónia está domesticada...
Bom fim de semana
O interior, apesar de (quase) desértico, preserva alguma sanidade mental. Loureiros, dos naturais, há muito por aqui. Quanto aos híbridos, que se embrulhem, às claras, com a "mulher-a-dias". Isso sim, daria novos tons à bio-degradabilidade.
Forte abraço
Nem se pode usar água para lavar, eis que está em falta no planeta. Abraço.
Os trangenicos estão a contaminar toda a Cidade.
E quem lhe chamar metáfora que se acautele, não vá levar com algum balde de água fria de realidade pelos costados abaixo...
Os números são aterradores... mas também o foram na Grande Guerra.
E não obstante a História, há novos 'fascimos'.
Beijo, Herético,
(pois hoje já quase tombo de sono)
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