Vieram afluentes
e diversos. De desassossegos apenas
Cobertos. E pétalas
de bem-querer
De mão em mão. Como
se poemas desfolhados
Fossem. A dulcificar
a noite
E amaciar a
escuridão...
Os deuses, lá no
alto
Sorriam irónicos
e benignos!
E os poetas
escavavam então porfiados
A palavra Paz e
seus sentidos. Como quem busca
A Semente ou a
Raiz. Ou talvez
A emergência de
um novo Graal.
Crianças
inebriadas
A decifrar a
gramática do Mundo.
E suas dores fecundas.
(Lá fora, um
poema aberto, que germina
No rumor da
História. Declinado
No perplexo rosto
de nossos dias...)
Manuel Veiga
8 comentários:
Gente bonita, mesmo! E um poema de que não faço parte, muito contra a minha vontade...
Bj.
Lídia
... mas a tua poesia esteve presente, Lídia.
beijo
Versos festejados em reunião de aedos... Versos para a lira e a lida dos dias...
Ah...quisera o mar não tão longe...e longo...e vasto...tomaria um vinho para degustar poemas com amigos...
Beijos, poeta.
Genny
Que bem que classificas os poetas:
"Crianças inebriadas
A decifrar a gramática do Mundo".
Foi um momento lindo onde se percebeu no olhar de cada poeta uma esperança, o desejo de um mundo melhor. Haverá palavras que nos ajudem a conseguir isso?
Obrigada, meu amigo Manuel.
Um beijo.
Disseste-me que também lá estive
Grato meu irmão
"Os poemas desfolhados" pelas
"Crianças inebriadas a decifrar
a gramática do mundo".
Os poetas têm um olhar e sementes de
palavras que revolucionam, espalhando
uma loucura adorável...
Grata pela partilha!!
beijo.
deve ter sido uma belíssima tertúlia...
meu beijo
:)
"(Lá fora, um poema aberto, que germina
No rumor da História. Declinado
No perplexo rosto de nossos dias...)"
Seu poema é maravilhoso.Parabéns.
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