De amor e guerra
são as palavras que soltamos
Como quem o
húmus afeiçoa.
Bem sabendo ser
escassa a terra arável
E que em
inóspitos fraguedos semeamos...
Habita-nos porém
esta miragem
De exceder as
circunstâncias.
E em cada gesto
pressentir o ressumar
Das colheitas no
vermelho das espigas
Em maduros Maios
do futuro...
E os punhos que
agora se levantam
Serão barcos e serão
hinos.
E o rosto dos
homens paisagem rubra. E verde.
Que ferve. Na
força em que nos damos...
Manuel Veiga
15 comentários:
Quando o poeta é o porta-estandarte.
Belo poema!
Abraço fraterno
Apesar de tudo, a esperança.
Belo hino.
Abraço.
"Habita-nos porém esta miragem"
Habitá-la é seiva e redenção.
Lídia
quase soneto, quase soletro estes versos de campanha, de marcha. vamos acampar uns dias para apalpar o inimigo. viva a poesia herética!
um abraço canhão
Um poema que galvaniza, ajuda a ferver...
Um abraço
Talvez nunca deixemos de ser essa dualidade, que as palavras harmonizam.
Bom domingo. :)
Bj
um hino com as cores da nossa Bandeira...
e que renasça o verde da esperança...
um bom domingo
beijo
:)
"E os punhos que agora se levantam
Serão barcos e serão hinos."
E que se cante bem alto!
***
Belo o teu abraço de limos
Abraço poeta amigo
É bom ouvir a esperança assim cantada...
Bons sonhos
Um revolucionário e terno poema, bem ao seu jeito.
A esperança existe e vai continuar, seja em que "solo" for.
Só um sorriso? Pode ser? Gostei, pke tem tons quentes, mas eu vou já pôr outro, vermelho, k sei k lhe agrada, ao pintar os meus lábios. Fica-me bem? Ora, olhe, por favor, bem para mim e diga lá se me não fica bem este encarnado vivo?
Boa semana, k espero "desembrulhada". Obrigada pela visita! No words?
Beijos para os meninos crescidos, e um mto especial para o pequenino.
Tuas palavras navegam na arte poética acompanhada
de um sentir humano, imerso na força libertadora do
sonho de igualdade; nas colheitas semeadas e
barcos conduzindo estes hinos a ecoarem...
Este teu belo poema mobilizado por uma força
inconformista,inscreve o belo grito de liberdade!!
Todo processo de liberdade necessita desta força
altiva que não se descuida e não abandona os sonhos...
O meu olhar solidário repleto deste mesmo sentir, Poeta amigo.
beijo.
Ps: Grata pelo teu olhar grandioso de poeta com a
excelência na percepção do todo do meu poema...
Poema forte, de muita personalidade...
Parabéns, Manuel!
Beijo!
Maio maduro, Maio!
Agora verde, vede!
O futuro rubro
de amor, Maio!
Um poema belo e forte. Houvesse dele reflexo real!
Boa tarde. :)
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