Que o gesto seja
faúlha na bigorna
E prenúncio da
batalha.
Por agora...
E o canto clamor
dos homens
Larva ainda...
Que o surdo
rumor do Mundo e os dias
Sejam a
inquietante superação das horas
Na esperança
breve das coisas
Que colhemos...
E a dissonante
música seja eco na anca dos escravos
E os punhos
sejam febre no olhar
Dos timoratos...
E que o Tempo
germine
E que os sonhos
tenham asas...
E, então, sim
Podemos!...
Manuel Veiga
9 comentários:
Já tarda podermos!
Na estética que gosto, o Poeta esculpe uma "estátua de ferro a arder".
Boa noite.
Um poema tão belo, impresso
com a força daqueles que se
recusam a fechar os olhos.
O movimento dos sonhos germinando
os ideais na harmonia dos gestos,
no compasso da música renovadora,
existente no olhar dos que não se entregam (resistem):
"Podemos!..."
Adorei, Poeta amigo!!
beijo.
Podemos e não tarda!!
Claro que podemos...
Um poema de excelência. Forte e agradável de ouvir.
Tenha um bom resto de semana, caro amigo Herético.
Um abraço.
Que assim seja!
Muito ritmado e belo.
Beijo
~~~
~ Poderoso canto de exortação à coragem.
~ Belíssimo, veemente, forte e assertivo!
~~~ Beijo, Poeta amigo. ~~~~~~~~
~ ~ ~ ~ ~
O poder concedido ao tempo trará asas para os que quiserem voar. E então...!
Sorrisos e estrelas no teu poetar.
Podemos, sim. Porque os sonhos não morrem dentro de nós.
"É preciso acreditar"...
Um beijo, meu amigo.
Então sim,talvez possamos iniciar o caminho.
Abraço fraterno
Enviar um comentário