Alquímicas cores debruçadas sobre
O balcão dos dias.
Nesta ternura de sol poente
Perfeitas são as horas. Murmúrio dos lábios. Apenas.
Calando o tempo.
E o arfar descuidado do poema
Sobre o peito. Como ave migrando.
Contrafeita...
Manuel Veiga
BREVE AUSÊNCIA! ATÉ JÁ ...
Beijos e Abraços!...
10 comentários:
O título belíssimo, as cores em luz sobre
a janela das horas dos dias...
Um bordado das horas na ternura dos gestos
e do silêncio repleto de luminosidade (o sol poente).
O poema como coração e voo em palavras que segue
na distância do lar (ave migratória)!...
Poema sublime e encantador,acompanhado da
música tão bela e a cantora com a
voz e dicção perfeita.
Grata pela partilha, Poeta Amigo!
beijo.
Vim ler o poema, escutar o video e deixar-te um abraço.
~~~
Gostei de mais destes momentos matizados
e da leveza graciosa, acompanhados duma
frescura musical...
Bom gosto poético.
Até já, Manuel.
Beijo
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"Como ave migrando", irá o poeta de férias?
Se sim, bom descanso, com todas as cores dos dias. :)
O poeta desfruta a cor dos dias e o poema acontece .
Um belo momento tendo como fundo a voz cristalina de Teresa Silva Carvalho.
Até já!
beijinho
Bom regresso
Abraço sempre
Ao sol poente
quando se deita
o poema sobre o peito
anuncia a ave que o atravessa
num até já.
Até lá!
Por cá o país vibra
já tem um ponto
Abraço
Dias cinzentos são dispensáveis. Por isso, vivam as cores...
E viva o teu poema, que é magnífico.
Caro amigo Veiga, tem um bom fim de semana.
Abraço.
E do outro lado o súbito das coisas "como ave migrando" desvendando outras chamas.
A poesia pede passagem "aprisionando tempo"...
Abraços, meu caro Manuel.
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