Tacteio sinais furtivos e emoções breves
Como brisa no rosto inocente das palavras
Ainda por dizer.
Seminais os caminhos e as veredas. Inaudíveis
Sons de um cântico tão subtil que se esfuma
Em mistério. Como o decair da tarde no zénite de sol.
Ou apenas um gosto acre. Depois da chuva.
Doirados são os reflexos a perseguir
As entranhas do vento. Sem outra glória que não seja
A emoção alada. E o fio ténue que as prende.
Manuel Veiga
7 comentários:
É fascinante tudo quanto se esfuma em mistério...
Abraços
Este é um poema excelente!
Beijinho
E o que seria de nós sem as emoções...?
Beijinhos em plena Lua Nova
(^^)
Esse é um poema que doura a cidade inteira,
_seja no 'decair da tarde' ou 'depois da chuva'
É como o vento que refresca o ar, em volta do coração.
Parabéns Manuel Veiga.
E a vida a (des)prender-se com a poeticidade destes sinais, fixando as palavras a emoção da sua decifração.
Encantada, amigo!
Bjo :)
O vate perscruta emoções indispensáveis
a um canto belo e vibrante...
Delicadas e diáfanas, elas chegaram e surgiu
o poema de um admirável brilhantismo!
Beijo, Poeta amigo.
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Já tardava em perseguir este reflexos poéticos.
Abraço fraterno Poeta
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