São os deuses da poesia
indiscretos
Mais que outros sem
resguardo
Nem véu que lhes quebre o
capricho
De se oferecerem!...
Apenas a criança cega e a
flecha
Disparada recolhem os
favores
Em que ledo me engano…
Porém, a beleza
perfumada
E o gesto puro como fruto
nobre
Em boca generosa...
Manuel Veiga
16 comentários:
divertem-se os deuses no olímpo
e distribuem oráculos de poesia onde traçam perfumes com que se alimentam os sentidos.
E o poeta, na sua lúdica inspiração, cria o sonho e a utopia num poema belo.
Gostei muito, Amigo Manual.
Bom domingo
*Manuel (poisam as gralhas na sua infinita persistência)
Quem não adora a música do Vitorino
Um abraço
Não serão todos os deuses poéticos?
E a poesia, não é em si a deusa maior?
Pelo menos nos teus dedos...
Bjinho, Manuel
(Vitorino: sempre um prazer ouvir)
E, por vezes, também atrevidos, esses Deuses.
Bela flecha o atingiu, mas foi a da musa da poesia!
Bj
A poesia só pode ter origem divina e só os deuses a sabem escrever.
Esta escapou-se, sem resguardo.
Belíssima, Manuel!E o acompanhamento musical também. É gente das nossas terras.
Beijinho.
Gostei de conhecer a música, ritmo gostoso, convidativo a um 'arrasta-pé', como chamamos aqui... Alegria, alegria.
Quanto ao teu bonito poema... juntando os deuses, a poesia e os poetas... não estarão todos em casa?
Beijos, meu amigo.
Não estavam isentos de astúcia os deuses de outrora. Nem os de agora...
Gostei do teu poema, meu Amigo.
Uma semana boa.
Um beijo
As descontentamentos da vida
são de duas estirpes bem diferentes.
O encanto desse poema me encanta.
Beijinho Manuel
Vai no engano, Poeta. Ninfas "generosas" suspiram no cais.
Mais um poema exemplar com sabor a clássico.
Abraço.
Deuses e deusas amam sem limite...nas asas da imaginação!!
abraços carinhosos meus.
O instinto de Cupido merece tudo.
Abraço fraterno
Existe melhor lugar de inspiração que o Olimpo?
Os seus poemas são simplesmente fantásticos...
Abraço
Ah, os caprichos dos deuses!...Deixam-nos, todos, poetas e apreciadores de versos, humanamente divinizados ante a poesia vicejante...
Beijo.
Genny
Nunca foram astronautas... O que me parece é o que o poema nasce dos teus "deuses" sem nenhuma batalha. Sem portas falsas, sem resguardo...
Forte abraço, meu caro amigo!
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