Ardem os dedos. E os
olhos
Descem as pálpebras num
mergulho
De íntimas cascatas.
Sou este rio e este eco.
Sons difusos
Que as margens recolhem em
cantochão
De águas vivas.
E sou a superfície do
lago
Fio-de-prumo entre a
montanha
E o sol fagueiro.
Manuel Veiga
17 comentários:
Eis-me aqui de novo a deliciar-me com a singeleza deste poema.
Me permito recolher também os sons difusos sem o que deles farei.
Caloroso abraço, meu caro poeta!
Um belo poema e é sempre um prazer ouvir Frédéric Chopin e apreciar as belas imagens do video.
Um abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
As palavras numa dança poética ao toque dos dedos
da imensa inspiração, a percorrer nos olhos toda
a natureza que explode de beleza em seus cursos:
"Águas vivas" na "superfície do lago"; "a montanha
e o sol fagueiro" e o poeta a se expressar nesta
unidade com a natureza e numa riqueza de sentir,
assume Ser este Rio-Vida com todos os ecos e
belezas vivas da divina natureza.
Manuel, meu amigo, um poema na imensidão de
ser poesia e no acompanhamento de Chopin
atinge um encantamento ao toque da alma!
Parabéns e grata por esta leitura sublime.
Bj.
É natural e impetuoso um sentir poético proveniente de íntimas cascatas.
O teu verso grita a tua origem.
Mais um excelente poema, caro amigo Manuel.
Abraço arrochado. :)
Acompanhada por Chopin, senti a vida que percorre o teu poema.
Grata.
O elemento entre todos os elementos
um poema completo...com múltiplas interpretações
e fecha com o calor do sol e das palavras.
muito belo
beijinho
:)
Um belo poema a sugerir o verão. Muito belo, muito fresco...
rios interiores... livres, cristalinas águas, em pendor.
mto. belo, meu caro amigo
um poema de "águas vivas" a alimentar
os sentidos.
uma semana cheia, Poeta.
Um belo poema, com palavras que jorram de pura nascente!
Beijo meu
Um poema que lembra a chuva que vem sobre nós e libera um rio de águas profundas.
Bonito,heretico
Olá, Manuel, belo e sentido poema emoldurado por Smile /Nat King Cole e Chopin, abaixo, muito bem selecionados.
Sou este rio e este eco. Sons difusos
Que as margens recolhem em cantochão
De águas vivas.
Bravo, meu amigo, bjs!
E quando o poeta assim mergulha, abrindo as águas e delas sorvendo íntima emoção, o poema canta e enlaça (-nos).
Belo, Manuel. Bjo
Entre dedos a arder e o sol fagueiro há um rio de poesia, um (per)curso discreto, por isso interior, e tumultuoso no afloramento das emoções em borbutões.
Assim é MV.
Daqui um obrigado e um abraço.
Musicalidade e envolvência . O ser poesia
Beijo .
Maravilhosa simbiose de imagens e palavras, num mix perfeito!
Adorei o post, Manuel!
Lindíssimo! Beijinho
Ana
Simples e lindo!
Bj
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