Ele, o centro. O gato
Sobre azul…
Calma distendida
Clama: veludo d´ alma…
E o dorso em arco.
Mar breve. Paisagem
Sobre a mesa.
Divagar
Sob teus olhos
E a placidez
Do gato.
Sol do beijo.
Talvez Magritte
E o sopro do Desejo!
11 comentários:
O gato de Magritte já era poético.
Sopraste-lhe os tons e o veludo d´alma transpareceu.
Magnífico, Manuel!
Beijinho.
Percebo bem 'a placidez Do gato'
_ tenho um !
abraço
já Manuel António Pina escrevia sobre os gatos
eu gostei deste trabalho em que o felino é "rei"
aliás eu gosto de gatos
boa semana!
beijinhos
:)
à noite todos os gatos são pardos, mas este é um 'artista'.
a arte do poema ainda lhe dá mais luz.
gostei deveras muito, manuel.
um abraço, caro amigo
Gosto muito da obra, da técnica, do colorido e da alegria das obras do brasileiro Romero Brito. Já o 'Gato no chapéu' levitando, do surrealista Magritte, é bem realista, e gosto muitíssimo. Dois estilos, dois movimentos distintos. Nada os aproxima. Mas o bonito poema de Manuel Veiga, dança calmo e faceiro entre os gatos... um está presente, o outro na imaginação...
Gostei muito dessa postagem, Manuel!
Beijo, uma ótima semana!
Gosto muito das criações poéticas em que as coisas são pretexto para deixar sair, sem freio, associações de cores, formas, volumes (etc), incorporando-as no plano das ideias ou sensações, geralmente, com um certo tom voluptuoso. No limite, o poeta lança pinceladas com palavras (essencialmente nomes e alguns adjetivos) e fica uma tela.
Aqui, o gato foi o pretexto e o texto (poético) Desejo Maior.
Gostei mesmo muito, Manuel!
BJinho :)
O Manuel trouxe uma exímia simplificação de poesia com primorosa companhia.
De arco curvo em tensão
Sua excelência o gato
É tocado aqui com distinção
Que esperava o bicho senão
Arpejos mornos de barriga?
Abraço.
Adoro! Adoro! Adoro!!! E vou roubar e guardar....
Beijinhos e ronrons...
Arte e poesia numa sedutora combinação!... Que não poderia ser melhor simbolizada por um gato... como fio condutor desta belíssima inspiração!
Gostei imenso!
Beijinho
Ana
Da minha parte, admiro no gato o sossego, a placidez do pelo,
e a contrapelo, basta que nasça claramente o dia, sem esquecer quem observe em silêncio seus gemidos.
Belo poema, meu caro amigo!
"Gato que brincas na rua..."
beijinho
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