Parto. E corto pontes
Que minha viagem é sem regresso.
Nem meu canto é gorjeio emplumado
Nem minhas dores são grito de pássaro
Gemebundo.
Passo. Eu sei que passo.
E ao passar agito. E colho tresmalhados ventos
Em meu punho fechado
Qual espera do momento
Certo para quebrar os selos
E soltar venenos.
E tempestades em riste.
Assim não queiram meus fados
E os ventos fiquem quedos.
Manuel Veiga
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