O vale é percurso de
nascentes
Íntimas. Murmúrios de água sobre a pele
E os corpos distendidos
Estátuas tombadas
Em abandono
Como heras.
E sol de estio
À superfície.
Projecção de verde
Sobre azul no Céu. Sou
esse tule.
E o sonho dessa árvore a
agitar prodígios
E a clamar distâncias.
E o silêncio da tarde
A arder em febre.
Frondosas
Águas.
Manuel Veiga
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