No dorso das
coisas imperecíveis um frémito
Ligeira agitação
como se invisíveis dedos
Profanassem sua
quieta permanência...
Uma subtil
ruptura tímida que oscila
Sem ser fenda
nem passo. Ainda.
Apenas dança
A abrir-se
Em promessa
Contida.
E o palco. Aberto.
Esquivo
Nesta espera
Entre a fria
noite
E o claro dia...
A (re)fazer –se
Em frémito de
vida.
Manuel Veiga
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