segunda-feira, agosto 21, 2017

FRÉMITO DE VIDA


No dorso das coisas imperecíveis um frémito
Ligeira agitação como se invisíveis dedos
Profanassem sua quieta permanência...

Uma subtil ruptura tímida que oscila
Sem ser fenda nem passo. Ainda.
Apenas dança
A abrir-se
Em promessa
Contida.

E o palco. Aberto. Esquivo
Nesta espera
Entre a fria noite
E o claro dia...

A (re)fazer –se
Em frémito de vida.


Manuel Veiga


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