Em cada ausência uma dor
viva
Um adeus que se prende
num gesto de alvorada
Uma persistência ou
teima
Uma duna ou um deserto a
clamar
Mais além e a miragem …
Em cada ausência um
rosto que se recria
Inumanos dedos a
percorrer
As faces da memória
E os ecos …
Como palavra acesa
A mutilação dos corpos…
Manuel Veiga
2 comentários:
quanto mais perto, mais doi...
poema sentido, poema de aberta ferida.
um bom fim-de-semana, caro amigo.
um forte abraço, MV.
Nada mais doloroso, do que uma ausência que se sabe ser definitiva...
Excelente momento poético, que tão bem o expressa!
Beijinho
Ana
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