Ouves-me?
- Estou do outro lado do Céu!
- Estou do outro lado do Céu!
Escutas-me?
Dá-me tuas mãos
Dá-me tuas mãos
Cansei-me de minhas asas.
Manuel Veiga – Lisboa 2007
vão secos e dolentemente esventrados os rios da minha infância – e eu com eles! vara do tempo a marcar as horas pelo ponteiro das sombras na...
10 comentários:
Lindo!. Ouço, estou aqui :))
Hoje:- {Poetizando e Encantando} Advertências... a saudade não mente.
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Bjos
Votos de um Sábado Feliz.
E como está o tempo, do lado de lá do céu?
:)
Sim, às vezes as asas pesam!
Só sei dizer que adorei.
Beijo, Manuel!
Bom dia. Nem sempre se voa... quando se pensar que se voa.
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* Poetizando a Folia do Carnaval *
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Tenha um Carnaval Feliz
As palavras não se circunscrevem a lugares e, facilmente, se ultrapassam a si mesmas. Imateriais e plenas.
Quanta sensibilidade, meu amigo!
Beijos.
Penso que dialogas com o teu anjo da guarda. Empresta-lhe as tuas mãos de poeta em troca das asas dele. Mas só por instantes...
Uma boa semana, meu querido Amigo.
Um beijo.
Simplesmente sublime, Manuel!...
Adorei cada palavra! Beijinho! Boa semana!
Ana
Um chamamento que terá de atravessar várias camadas de matéria até chegar àquele ponto fulcral, primordial, da nossa essência.
Abraço
Olinda
Um poema imenso de beleza,
numa dimensão que o amor
proporciona, a caminhada de mãos dadas.
Apreciei imensamente a sublimidade deste poema, meu caro amigo Manuel.
beijo.
Agostinho deixou um novo comentário na sua mensagem "ANTI MATÉRIA...":
Este, até me parece melhor que o seguinte.
O que um poema curto pode conter/contar! Com um ágil diálogo a economia das palavras ganha profundidade.
Diferente esta joia, saída da oficina do costume.
Abraço.
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