segunda-feira, abril 16, 2018

ANTI CLÍMAX...(editado)


- “ O teu poema é fantástico!... 
Fiquei sem palavras!...”

- “ Compreende-se: 
As palavras são esquivas!...”



Manuel Veiga

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Versão Original 

“ A tua performance é soberba! 
Fiquei sem palavras!...”

- “ Compreende-se: 
As palavras são esquivas!...”



Manuel Veiga


5 comentários:

Ana Freire disse...

Adorava elogiar assim... sem palavras... mas não consigo!... Acho que um feed-back é sempre construtivo... sempre que somos surpreendidos pela positiva, ou pela negativa, perante a performance de alguém!...
As palavras serão esquivas, porque nos custa elogiar alguém?... Confesso que é algo, que estará um pouco inerente à alma lusitana... escassez no elogio... mas já a crítica... tantas vezes pronta a ser distribuída em abundância...
Dá-me sempre que pensar... porque é que será mais fácil de justificar uma crítica... do que justificar um elogio...
Só sei que estas 4 linhas... oferecem um tema fantástico, para uma alargada dissertação e reflexão...
Um publicação bem ao meu gosto, esta... em poucas palavras... mas com uma enorme abrangência... e sem dar muita margem de manobra, para um... fiquei sem palavras!... :-D
Beijinho! Feliz semana... e agora... vou espreitar mais alguns dos últimos posts, que me têm escapado por aqui...
Ana

José Carlos Sant Anna disse...

Tanto está dito quanto há muito para se descobrir, mas "as palavras se esquivam". O que posso fazer? rss. De performance você entende! rss
Grande abraço,

LuísM Castanheira disse...

Manuel:
este ‎é o mais enigmático poema que, de ti, já li.
como diz a Ana Freire "... oferecem [as quatro linhas] um tema fantástico, para uma alargada dissertação e reflexão..."
eu tento assim reflectir e servindo-me do título - viajo até longe -, onde todos os prazeres são expressões comunicativas (dos corpos?), com poucas, ou nenhumas, palavras.
elas, as palavras, são por vezes dispensáveis.
mas posso estar enganado: tudo pode ser uma ilusão.
o facto de estar entre aspas, leva-me a outros caminhos.
dá que pensar...
e assim ficará até desvendares mais um pouco.
ou não soubesse o quanto gostas de espevitar.
‎um forte abraço, Amigo MV.

Teresa Almeida disse...

Muito esquivas quando tanto queremos dizer!
Mais um poema aberto a múltiplas leituras.

Parabéns, amigo Manuel.
Beijo.

Tais Luso de Carvalho disse...

Não, não... não saberia comentar assim, para mim é a maior das preguiças, quase um descaso. Ou certeza dele?
Mas é válido esse poeminha, estas duas frases com muitas verdades, renderia um bom texto... rs
Beijo, meu amigo, uma feliz semana!

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