Tensão do arco
E a palavra aberta
Avançada
No limite
Da seta.
E o poema - sol e nada
Meteorito de fogo
E água
Que se derrama na elisão
Da curva e explode
E arde
E se ilumina
Poalha e cascata de lume
Nas obscuras dores
Da humanidade.
Manuel Veiga
13 comentários:
Nada e tanto Sol
"" Nas obscuras dores da humanidade"
Mais palavras para quê?
.
* Criança brincando ... em interno lamento. *
.
Deixo cumprimentos poéticos.
Como a manifestação plena da poesia se manifesta por aqui sempre, caro amigo!
Forte abraço,
caro Manuel Veiga
por de trás do arco
a vontade
humana
da palavra
na chegada.
"que força é essa, Amigo..."?
extraordinário poema.
gostei muito.
um forte abraço, Amigo.
O Sol é tudo para que tudo nasça...
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
" E vem o sol ....a chuva aparece para que tudo fique verde e a água escorre cacasta abaixo; é a natureza nos seu esplendor, mas as " dores da humanidada continuam as mesmas. " Sol e nada....chuva e nada ....poesia e nada de nada; as atrocidades continuam e até a natureza parece estremecer. Belo, como sempre, Manuel. Um beijinho
Emilia
Boa tarde Manuel,
"Sol e nada", mas tanta qualidade poética nas suas tão belas e sábias palavras.
Um beijinho.
Ailime
Ritmo encantatório!
Beijo
Valha-nos o poema para iluminar os dias.
:)
E a explosão acontece na conteúdo e na forma.
Mais um poema brilhante, meu amigo Manuel.
Beijo.
Caro Manuel
O movimento que imprimiu a este poema é tão forte que consigo ver a Palavra a alcançar a meta.
E a explosão (como diz a Teresa) acontece na sua plenitude.
Abraço
Olinda
"E se ilumina
Poalha e cascata de lume
Nas obscuras dores
Da humanidade."
Versos lindos, Manuel! E dores por todos os lados, cada vez mais alcançando os cantos - onde menos se espera.
Blog com 'roupinha nova'? Também ando com vontade de inovar. rs
Beijo.
Entre o alvo e a seta... tantas vezes falta a dinâmica da acção...
E a humanidade... permanece na obscuridade...
Mais um trabalho de uma profundidade e alcance admiráveis, Manuel!
Beijinho
Ana
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