Quando o momento for,
serás regresso.
E encontrarás a mesa
posta E os melhores vinhos.
E eu serei distante. Sentado
na soleira.
A dedilhar minhas
contas.
E a contar os dias…
E quando vieres, reconhecerei
teus passos
No alcatifado da
folhagem. E na ansiedade
Imaculada do encontro
alvoroçado.
E no sopro da brisa. A suspender
A agitação da tarde…
E os rios da memória
serão regatos
Incendiados. E flores
selvagens.
E luminescências cativas,
A saltitar nos olhos…
E serás nota tresmalhada
de um piano.
E o coro melancólico das
igrejas.
E o restolhar do tempo
Em prece muda. E o alvor
Das madrugadas …
E quando então chegares
Seremos a festa dos
sentidos. E fogo e água
No leito perfumado
Das palavras…
Quando tu chegares!…
Manuel Veiga
7 comentários:
Um poema majestoso, Manuel!
Parabéns!
Beijinhos,
Ailime
Muito bonito:))
Hoje, com: Sussurros da natureza em desamor
Bjos
Votos de uma abençoada noite.
Tudo será dito... porque amar é sentir calor, frio, noite e dia....
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Um poema belíssimo, com a evocação de um
sentir crescente num lirismo encantador,
a poesia na expressividade de um altar das
palavras na comunhão da beleza, emoção
e luminosa imagética.
A tua expressividade poética engrandece
a arte da Poesia.
Votos de final de semana na paz e
harmonia, admirável poeta!
Bjos, Manuel.
Belo de mais!!!!! Muito bom!!
Beijinho, Poeta!
Manuel Veiga, este poema é mais um que se identifica sem precisar de ler quem o assina.
Magistral, meu amigo!
Um poema que viverá e fará a festa dos sentidos em horizontes presentes e vindouros.
Beijo.
Magnífico, Manuel, magnífico!!
Abraço e feliz semana
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