Evoca o escriba o favor de um verso
Saem-lhe ao
caminho as dores do Universo…
Ergue-se então o
poetastro lesto
Silaba a silaba
e aí vai disto
A despejar o
verbo chato…
E arrulhar
cânticos festivos´
No esguicho
tardio…
E lá no alto o periquito
A depenicar as
bordas
Do vaso
E arder no
espasmo …
Vivó fado, oh!
…
Manuel Veiga
4 comentários:
Olá:- Ok pronto. Vivó fado.
.
* Utopia de um Amor delirante *
.
Cumprimentos poéticos.
Um periquito esperto...
Gostei do poema, é muito bom e tem um final que surpreende.
Caro Veiga, um bom fim de semana.
Abraço.
Também gostei deste poema de traça satírica.
BejinhoB, amigo Manuel.
A ironia e sátira na poesia, não é
tarefa fácil, sempre pode correr o risco
do excessivo. Mas, o amigo Poeta, tem
competência para tal, e, o poema espelha
a crítica dos exageros atropelando a
arte essencial e bela da Poesia.
Beijos, meu amigo Manuel.
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