quinta-feira, novembro 29, 2018

VIVÓ FADO, OH!...


Evoca o escriba o favor de um verso
Saem-lhe ao caminho as dores do Universo…

Ergue-se então o poetastro lesto
Silaba a silaba e aí vai disto
A despejar o verbo chato…

E arrulhar cânticos festivos´
No esguicho tardio…

E lá no alto o periquito
A depenicar as bordas
Do vaso

E arder no espasmo …

Vivó  fado, oh! …

Manuel Veiga

4 comentários:

_ Gil António _ disse...

Olá:- Ok pronto. Vivó fado.
.
* Utopia de um Amor delirante *
.
Cumprimentos poéticos.

Jaime Portela disse...

Um periquito esperto...
Gostei do poema, é muito bom e tem um final que surpreende.
Caro Veiga, um bom fim de semana.
Abraço.

Teresa Almeida disse...

Também gostei deste poema de traça satírica.
BejinhoB, amigo Manuel.

Suzete Brainer disse...

A ironia e sátira na poesia, não é
tarefa fácil, sempre pode correr o risco
do excessivo. Mas, o amigo Poeta, tem
competência para tal, e, o poema espelha
a crítica dos exageros atropelando a
arte essencial e bela da Poesia.

Beijos, meu amigo Manuel.

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