Fusão de corpos. Simetria
alada
Em movimento.
Transgressão furtiva.
E serenidade flutuante
De gestos.
Apenas o olhar
Se molda.
Espaço eco de leveza
E murmúrio. E frémito.
Deslumbre. E comedida
espera.
E chama. Engalanada.
“Pas de Deux” a derreter-se.
Livre
E o céu a derramar-se.
Imaculado.
Manuel Veiga
11 comentários:
E assim consegues dizer o indizivel.
Traduzir esta dança como só os poetas conseguem.
Bem hajas!
Boa Noite, amigo Manuel, gostei muito deste teu poema do qual, peço permissão para destacar este belo verso:
"Deslumbre. E comedida espera.
E chama. Engalanada."
Uma ótima semana, amigo.
Grande abraço!
Dá para perceber a música em seu esplendor. É de orquestra. E como acertas bem o passo!
Beijos, amigo Manuel.
Excelente:))
Hoje : Insano discernimento ...
Bjos
Votos de uma óptima Quarta-Feira.
Se todos os pas-de-deux fossem assim belos como o teu ... que maravilha !
Amigo, festividades alegres e óptimo 2019.
Carinhoso abraço
Boa tarde Manuel,
Um poema lindíssimo e muito elegante na forma como foi escrito.
Beijinhos,
Ailime
Harmonia de corpos e palavras!
Abraço
Belíssimo poema, um encantamento para os olhos,
o poema corpo e palco, em que as palavras numa
dança melódica, livremente como gestos colhidos
de infinitos significados, imprimindo o
sublime da arte poética:
"“Pas de Deux” a derreter-se. Livre
E o céu a derramar-se.
Imaculado."
Bravo, meu amigo Manuel Veiga!
Bjo.
Maravilhoso poema “Pas de Deux”, emoção sentimento, vida!
E o Ballet fantástico, meu amigo!
"Transgressão furtiva.
E serenidade flutuante
De gestos."
Beijo, Manuel, aplausos pela ideia, pela construção, pela beleza!
Pouco a pouco caem os mantos. E estão nuas as duas linguagens no momento em nos fundimos, nos absorvemos e com elas nos identificamos numa só voz. A voz do poeta que tão bem transfigura a realidade...
Forte abraço, caro Manuel!
Leia-se em que nos fundimos...
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