Taça tantas vezes baça
Outras
vezes lassa …
Que
no entanto enlaça
O
champagne e a taça...
E
a tacinha da menina Cinha
Em
graça - como se fora não tacinha
Mas
verdadeira taça…
Desmaia
o champagne
E
o tempo passa…
E
o vinho tinto
Do
melhor arinto:
-
“Que se lixe a taça!...”
E
com toda a raça
Atirou-se
à taça
Numa
devassa
Ferveu
a taça
E ferveu a tacinha
Da menina Cinha ...
Da menina Cinha ...
Manuel Veiga
5 comentários:
Muito bom, o seu poema. Adorei:))
Hoje:- Embriagada na saudade da distancia.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira.
Boa tarde Manuel,
Um poema muito engraçado num jogo genial de palavras.
Gostei imenso.
Bjs
Ailime
Interessante o jogo de palavras...
Bom Ano 2019.
Beijos e abraços
Marta
E vai se desdobrando o poema, o leitor, se tiver fervor, pegue a taça e, sem trapaça, siga o jogo...
Um abraço, caro amigo Manuel!
Manuel,
Maravilhoso este poema, magistral o caminho do jogo
das palavras, a despertar significados efervescentes
da ironia no brinde à crítica da futilidade de tantas
"Cinhas" nesta sociedade do exibicionismo!...
Sempre excelente nesta tua arte original poética, meu amigo.
beijo
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