Alagam-se as margens
Que nada nestas águas
É excesso.
Nem o aluvião
Dos dedos
Percurso
De efervescências
Íntimas
Nem teu corpo
Assim
exposto
Aberto
Safra e
mostos
No frémito
das lezírias.
Manuel
Veiga
Gosto de pessoas. Por vezes próximas, respirando ao mesmo ritmo!.. Outras (quase sempre) apenas momentos, riscos de acaso, meteoritos inte...
7 comentários:
Que venha o novo 2019 que continuarei sempre aqui lendo os belos poemas do meu amigo Manuel! Sempre criativos, elegantes, realistas e que convidam para algumas reflexões.
Beijo, amigo, um bom domingo.
Gostei muito do seu poema, caro amigo Manuel, que tem a musicalidade das águas a correr nas margens alargadas do rio, com sua sutil mensagem escondidas nas criativas e belas imagens do canto. Parabéns poeta!
Desejo ao amigo um 2019 com saúde, paz e inspiração.
Um excelente domingo.
Grande abraço.
Pedro
Boa Ceia de Reis !
beijo
Realmente, caro poeta! Aplaudo a tua arte que a cada verso surpreende.
E, hoje, é dia de ouvirmos o grande Zeca Afonso e, com ele, cantarmos as Janeiras.
Beijos, amigo Manuel.
Bom ver ali o Zeca.
Belo aqui o poema.
Um ano novo melhor.
Beijo
O que não falta é fertilidade na sua poesia, nem afluentes para tão gozoso(s) frêmito(s)...
Um abraço, meu caro amigo!
Amigo,
Aqui nada é excesso, uma arte poética de excelência
na precisão (perfeita, quase "matemática"...) das
palavras, no lugar exato, com a tua expressividade poética,
melódica e imagética deslumbrante da sensualidade-erótica
elegante, pulsante a ser decifrada.
Como admiro imensamente esta tua competência de Poeta-Escritor,
a ser um "alquimista" das palavras nos seus significados imensos,
diversos, vestidas nos códigos simbólicos enigmáticos
do universo linguístico.
Bravo, Poeta e meu amigo!
Bjs.
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