Um fio de sonho
E gesto largo
Nos longos dedos
Do silêncio.
De permeio
O acre enleio
Por dentro o sarro
E o engano
Desenganado
A elidir o logro
No restolhar
Do sonho…
Manuel Veiga
Gosto de pessoas. Por vezes próximas, respirando ao mesmo ritmo!.. Outras (quase sempre) apenas momentos, riscos de acaso, meteoritos inte...
10 comentários:
Palavra puxa palavra e o poeta não dorme embora haja um restolhar de sonhos...
Um abraço, meu caro amigo!
Caro Manuel gostei deste seu poema, que nasceu da ponta de um sonho e depois tomou corpo, gáudio do poeta.
Uma boa continuação da semana.
Grande abraço.
Pedro
A elidir o logro
No restolhar
Do sonho…
Muito comum isso, quantas vezes acontece e tentamos retornar ao fio da meada para restaurar um sonho, seja lindo ou dramático, e nada!
Muito interessante esse poema, retrata a luta do nosso inconsciente. Assim percebi.
Belíssimo conteúdo.
Beijo, Manuel, uma ótima semana!
Muito bom :))
Bjos - Votos de uma óptima Quinta - Feira.
Excelente poema, como sempre.
Caro Veiga, bom resto de semana.
Abraço.
Leio por dentro e por fora o poema é fica a cada vez a agradável beleza do som que as palavras têm, daí, concluo que vai além de restolho o sonho de que acordei.
Parabéns, Poeta.
Um poema magistral!
Beijo
No "restolhar do sonho" seguras o fio do poema. E bem.
Beijinho, Manuel.
Apesar de tudo, que nunca deixemos de sonhar, meu amigo
Beijo
Quantas vezes não gostaríamos de ficar escondidos no sonho...
Lindo....
Beijos e abraços
Marta
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