Hei-de plantar uma
árvore
Em meu Jardim de Prodígios.
E cuidá-la com o melhor
De meus afectos. E até com
o sangue
De meus pulsos.
Para que a árvore cresça.
E floresça. Em
apetecíveis frutos.
Abrirei então meus
Portais abertos
Ao movimento
Do Mundo…
E rogarei que os ventos lavem
Ofensas, enganos
Ou perfídias.
E afastem
Imposturas.
Manuel Veiga
11 comentários:
Desejo de uma nobre alma
Digo isso pelo fato de acreditar
que o que desejamos, refletem
e muito aquilo que somos.
Que essa arvore cresça de fato
e dê notáveis frutos. Sobretudo
sementes duradouras para se espalharem
por esse mundo afora que muito
necessita de alimentos assim.
Agradeço por ter lido e meditado em suas palavras.
Boa semana
Muito bom :))
Hoje:- Mundo de espinhos e rosas.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
Planta a árvore, bem perto de tua casa, para que os verdadeiros amigos te visitem…
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
Que assim seja, meu caro poeta! Ainda que vaticines um porvir distante nesta terra coalhada de urzes, é sempre bom esperar as alvoradas.
Um abraço, caro poeta!
Num mundo poético tudo é possível!
Abraço
E colhemos o que plantamos, afinal, é lei universal.
Um abraço.
Poema que abarca o Mundo, com evidentes sinais
de abnegação. Proclama afectos e sentimentos de
perdão perante o lado lunar do ser humano, talvez.
Uma árvore que deveríamos todos plantar.
E debaixo da qual eu gostaria de me acolher e descansar.
Abraço
Olinda
árvore de braços abertos
respira a toda a hora
regada a pulso sem demora
da sua própria seiva
Abraço.
Passo e encontro uma árvore frondosa no imaginário poético do autor. E brisas apetecíveis. A seu tempo os frutos surpreenderão.
Poema muito belo, meu amigo Manuel!
Beijo.
".E..
rogarei que os ventos lavem
Ofensas, enganos
Ou perfídias.
E afastem
Imposturas."
... e tão preciso é nestes tempos que correm!
Um abraço
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