Quero atar a flor
ausência
Em laço azul de seda e
nela me amarrar
Cativo ainda.
E beber o frémito do silêncio
Como memória de um perfume
Que à distância inebria
E quero o murmúrio de um
poema
Que nada diga - apenas
mágoa! …
E uma cabana abandonada
Que se visita
Em peregrinação
Devota…
Manuel Veiga
13 comentários:
Alguns perfumes ficam na nossa memória...
Magnífico poema, gostei imenso.
Caro Veiga, um bom domingo e uma boa semana.
Abraço.
Cativo da saudade, o poema diz sempre algo.
Que belíssimo poema, meu amigo Manuel! O título já encanta.
E quero o murmúrio de um poema
Que nada diga - apenas mágoa! …
E uma cabana abandonada
Que se visita
Em peregrinação
Devota…
O piano, belíssimo!
Beijo, uma boa semana!
Um tempo de paragem e reflexão?
Brilhante:))
Hoje :-Silencia-me nas palavras que te escrevo
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
"Quero atar a flor ausência
Em laço azul de seda e nela me amarrar
Cativo ainda." Que magnífico começo de um poema todo ele lindíssimo!
Uma boa semana, meu Amigo Manuel.
Um beijo.
Devotos e cativos de murmúrios. E de perfumes que a a flor ausência exala.
Um poema inebriante a merecer um laço azul de seda.
Não há como me desamarrar de tão belas imagens!
Beijo, caro amigo Manuel Veiga.
Quase uma ânsia eremita. Esse é o Poeta!
Beijo
O Poeta é exímio fazedor de enredos.
A distância inebria o cativo
e o desejo encurta o caminho
A flor volta à cabana cativa?
Abraço.
Amigo Manuel, dentre os versos deste seu poema, fruto de arte e esmero, destaco uma de suas belas estrofes:
"E beber o frémito do silêncio
Como memória de um perfume
Que à distância inebria"
Meus cumprimentos ao poeta e amigo.
Agrande abraço.
Pedro
Maravilhoso, este perfume... com aroma de saudade... brilhantemente deixado, pelo seu inebriante talento, Manuel... e escolha musical... que adorei!!!
Uma música para sempre intemporal!...
Magnifica dupla... de palavras e música...
Beijinho! Bom fim de semana!
Ana
E só posso deixar cumprimentos pelas belas imagens, pois nelas me transpareço com a devida permissão do poeta. Um belo exercício na frágua do perfume que "a distancia inebria".
Um grande abraço, meu caro poeta!
Os perfumes são tão sutis! pois que se propagam no silêncio...quanto a sutileza da ausência que provoca o frêmito das sensações da alma...quanto um poema que nada diz, mas inebria...
Meu abraço.
Genny
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