Neste alevantar de ondas
A confluência dos corpos...
Caudais, em cascata, a
dobrar pela cintura
E a desenhar a
fronteira.
E o mapa.
E a rota.
E uma secreta enseada.
Remanso de espuma
A servir de leito...
E um rei proletário em
conquista
De seu reino – poema
desalinhado
A arder em movimento
vivo –
Como se fora bailado
Ou cristal aceso.
Manuel Veiga
Sem comentários:
Enviar um comentário