segunda-feira, agosto 12, 2019

Confluência Dos Corpos...


Neste alevantar de ondas
A confluência dos corpos...

Caudais, em cascata, a dobrar pela cintura
E a desenhar a fronteira.
E o mapa.
E a rota.

E uma secreta enseada.
Remanso de espuma
A servir de leito...

E um rei proletário em conquista
De seu reino – poema desalinhado
A arder em movimento vivo –
Como se fora bailado
Ou cristal aceso.
  

Manuel Veiga




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