quarta-feira, novembro 06, 2019

MÚSICA E FLOR ...


Flor é uma flor, é sempre flor!...
Música é música - é outra música…
Música e flor em MI maior
Perfume de dor na dor de meu amor...

Sopro de flor - aquela dor na minha dor
Perfume de música em Dó maior.
Música e flor em redor - na dor da flor.
Música e dor de meu amor...

Sopro de música - flor de amor!
Perfume de flor em LA menor
Na dor da flor. Música e flor
Canto de musa a meu favor.

A mesma música – a mesma flor…
Timbre de flor em SOL maior
Música e flor na dor da minha dor
Em vão, a flor na música da dor!...

Guardo música e flor na dor maior.
A meu favor – canto, musa e flor.
Perfume e dor de amor maior
No canto e na dor de um trovador!

Manuel Veiga

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SOPHIA !...


10 comentários:

Ninfa Azul disse...

Precioso poema,donde combinan con exquisita delicadeza,amor,flor,música
con toda su armonía.
FELICIDADES!!!

José Carlos Sant Anna disse...

E lá se vai o cantador a cantar a dor; a confessar que em seu peito há um amor que não morreu, ainda que tenha a seu favor essa tríade – canto, musa e flor. Vai o poeta a viajar na escala musical pelo que foi ou pelo que podia ter sido!
Um abraço, caro amigo Manuel!

Larissa Santos disse...

Aplausos para este poema:))

Hoje-:-Queria sentir-te na minha realidade

Bjos
Votos de uma óptima noite.

Elvira Carvalho disse...


Um poema muito interessante. Um delicado rendilhado de palavras.
E adoro o poema da Sophia.
Abraço

Pedro Luso de Carvalho disse...

Este seu poema (Música e flor...), amigo Manuel, levou-me a fazer mais de uma leitura, o que sempre faço quando me deparo com um poema que passa emoção e sensibilidade, como ocorreu com esta sua bela obra poética. Parabéns!
Uma boa semana, caro amigo Manuel.
Um abraço.

Tais Luso de Carvalho disse...


Que poema, amigo!!
Encantadora combinação num poema: música, flor e amor. E dor.
E temos uma uma sinfonia poética toda harmoniosa! Linda.
Aplausos meu amigo Manuel!

Beijos!

Teresa Almeida disse...

De Sophia a força e a rebeldia na aprimorada voz de Francisco Fanhais.
De Manuel Veiga uma amorosa poesia trovadoresca a que o próprio poeta dá o tom. Haja quem a cante!

Meus parabéns, caro amigo, por tão bela e cuidada publicação.
Um beijo.

Jaime Portela disse...

Li e reli.
Um poema de um grande trovador...
Um poema onde as notas se repetem, mas sempre em novos acordes. Se o Carlos Paredes escrevesse (não sei se o fazia), eu diria que era dele.
Parabéns pela excelência poética.
Caro Veiga, um bom fim de semana.
Abraço.

Olinda Melo disse...


Um jogral e o seu alaúde. Um trovador e o seu cantar de amor em Mi maior, Dó maior, Lá menor, Sol maior, num solfejo que se acolhe no seu canto, na sua musa, na sua flor. E ainda em dor maior. Quisera eu poder aceder a essa partitura e interpretá-la em estilo polifónico, fugindo ao tempo e ao modo.

Abraço, caro Poeta.

Olinda

Agostinho disse...

Viva Manuel Veiga!
Eu vivo.
A prova de vida que dou
é que aqui estou.
Irei por aqui acima contra
a corrente. A remada é mais dura,
eu sei e sinto. Chegarei ao fio limpo
das águas, assim me ajude eu
que dependo da minha vontade.

Tens aqui uma partitura trovadoresca
de alguém que padece
em toada menor,
que exprime melhor o sofrimento duma dor
maior por uma flor
distinta nos acidentes da descida
que se fazem imprevistos.
Numa analogia de tons menores
disse.
Abraço.

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Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos…  S ons de fábrica...