Flor
é uma flor, é sempre flor!...
Música
é música - é outra música…
Música
e flor em MI maior
Perfume
de dor na dor de meu amor...
Sopro
de flor - aquela dor na minha dor
Perfume
de música em Dó maior.
Música
e flor em redor - na dor da flor.
Música
e dor de meu amor...
Sopro
de música - flor de amor!
Perfume
de flor em LA menor
Na
dor da flor. Música e flor
Canto
de musa a meu favor.
A
mesma música – a mesma flor…
Timbre
de flor em SOL maior
Música
e flor na dor da minha dor
Em
vão, a flor na música da dor!...
Guardo
música e flor na dor maior.
A
meu favor – canto, musa e flor.
Perfume
e dor de amor maior
No
canto e na dor de um trovador!
Manuel
Veiga
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SOPHIA !...
10 comentários:
Precioso poema,donde combinan con exquisita delicadeza,amor,flor,música
con toda su armonía.
FELICIDADES!!!
E lá se vai o cantador a cantar a dor; a confessar que em seu peito há um amor que não morreu, ainda que tenha a seu favor essa tríade – canto, musa e flor. Vai o poeta a viajar na escala musical pelo que foi ou pelo que podia ter sido!
Um abraço, caro amigo Manuel!
Aplausos para este poema:))
Hoje-:-Queria sentir-te na minha realidade
Bjos
Votos de uma óptima noite.
Um poema muito interessante. Um delicado rendilhado de palavras.
E adoro o poema da Sophia.
Abraço
Este seu poema (Música e flor...), amigo Manuel, levou-me a fazer mais de uma leitura, o que sempre faço quando me deparo com um poema que passa emoção e sensibilidade, como ocorreu com esta sua bela obra poética. Parabéns!
Uma boa semana, caro amigo Manuel.
Um abraço.
Que poema, amigo!!
Encantadora combinação num poema: música, flor e amor. E dor.
E temos uma uma sinfonia poética toda harmoniosa! Linda.
Aplausos meu amigo Manuel!
Beijos!
De Sophia a força e a rebeldia na aprimorada voz de Francisco Fanhais.
De Manuel Veiga uma amorosa poesia trovadoresca a que o próprio poeta dá o tom. Haja quem a cante!
Meus parabéns, caro amigo, por tão bela e cuidada publicação.
Um beijo.
Li e reli.
Um poema de um grande trovador...
Um poema onde as notas se repetem, mas sempre em novos acordes. Se o Carlos Paredes escrevesse (não sei se o fazia), eu diria que era dele.
Parabéns pela excelência poética.
Caro Veiga, um bom fim de semana.
Abraço.
Um jogral e o seu alaúde. Um trovador e o seu cantar de amor em Mi maior, Dó maior, Lá menor, Sol maior, num solfejo que se acolhe no seu canto, na sua musa, na sua flor. E ainda em dor maior. Quisera eu poder aceder a essa partitura e interpretá-la em estilo polifónico, fugindo ao tempo e ao modo.
Abraço, caro Poeta.
Olinda
Viva Manuel Veiga!
Eu vivo.
A prova de vida que dou
é que aqui estou.
Irei por aqui acima contra
a corrente. A remada é mais dura,
eu sei e sinto. Chegarei ao fio limpo
das águas, assim me ajude eu
que dependo da minha vontade.
Tens aqui uma partitura trovadoresca
de alguém que padece
em toada menor,
que exprime melhor o sofrimento duma dor
maior por uma flor
distinta nos acidentes da descida
que se fazem imprevistos.
Numa analogia de tons menores
disse.
Abraço.
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