Todas as ausências são o lugar abstracto
Das dores e das mágoas que em círculo
Celebram o estertor da palavra.
E prenunciam a euforia
Dos silêncios.
De nada vale queixar-nos: nem as palavras,
Nem as coisas, em sua linguagem muda,
Sobrevivem ao colapso das formas.
Nem ao surdo rumor das esferas
A desenhar o perfil invisível dos dias.
Manuel Veiga
Perfil dos Dias - pág. 15
Colecção ÁGUA E SEDE - Modocromia
Lisboa 2O19
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4 comentários:
Boa tarde:- Poema divino
.
Cumprimntos
Caro Manuel Veiga
Votos de continuação do sucesso desse seu livro de Poesia, "Perfil dos Dias", que nos traz Poemas que abarcam a mundivivência das coisas, numa quase mundividência, em três compassos, "Solfejo de Emoções", "Da Inocência das Coisas", "Da Cartografia do Mundo", cujos sons e tons nos mostram a sua valia como "Livro sem máscara, sem mácula..." no dizer de Isabel Mendes Ferreira. pg 5.
E esse Poema que, aqui, oferece à nossa leitura, "Perfil Invisível das Coisas", das ausências e dos silêncios, convoca-nos para esta verdade:
"De nada vale queixar-nos: nem as palavras,
Nem as coisas, em sua linguagem muda,
Sobrevivem ao colapso das formas."
Abraço
Olinda
Magnífico poema, meu amigo!
Mais um sucesso será no lançamento na cidade do Porto!
"De nada vale queixar-nos: nem as palavras,
Nem as coisas, em sua linguagem muda,
Sobrevivem ao colapso das formas."
Beijo, Manuel! Continuação de ótima semana!
"Perfil Invisível dos Dias" é o título do Poema ora publicado, e não como eu referi no meu comentário.
Peço-lhe mil desculpas, Caro Poeta, por mais esta falha.
Abraço
Olinda
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