Nada.
Nem passos, nem gestos
Apenas
o tempo côncavo
E
o latir da tarde
Em
abandono.
E
esta litania
A
esvanecer-se…
Ecos perdidos de um festim
E
o absurdo canto
A
dedilhar-se febril
Na
flor dos dedos
Sobre
a pele.
Manuel
Veiga
9 comentários:
Enquanto se “ouve o latir da tarde”, o poeta afirma a vida que se joga neste poema, no encontro da palavra reveladora de uma tarde que se esvai em doce litania!
Um abraço, meu caro Manuel!
A memória da pele, do toque, é inesquecível! Essa nos acompanha até o infinito e alguns anos depois.
:)
Boa tarde:- E tantas vezes vivemos no centro dos ecos perdidos. Essa uma grande verdade
.
Cumprimentos poéticos
.
^^^ A jovem solitária - O Mar e o Pôr-do-Sol ( Poetizando e Encantando. ^^^
Boa tarde:- Existe quem diga que quando se fecha uma janela se abre uma porta. Será a porta do coração?
Ups: Ou será ao contrário?
Bonito blogue. Fiquei seguidor
.
Cumprimentos poéticos
.
^^^ A jovem solitária - O Mar e o Pôr-do-Sol ( Poetizando e Encantando. ^^^
Um belo poema a um belo sentido!
BJS
Um bonito poema.
Gostei de ler.
Abraço e bom fim de semana
Um poema de um belo calibre.
Um abraçar esvoaçante.
Megy Maia
Solitárias tardes que o poeta dedilha na flor dos dedos. E como o poema ecoa!
Beijo, amigo Manuel.
Gostei tanto desses ecos!
_desvanecendo.
Enviar um comentário