sexta-feira, outubro 09, 2020

Com Uma Flor Na Ponta ...



A lucidez mata. Lâmina ou seta

Por vezes Palavra

Exacta ...


A lucidez salva

E se desenvencilha da perfídia

Ou então germina

Com uma flor na ponta

E se nega e derrama

Verso e reverso

Em ternura

Desatada…

 

A lucidez cansa

Quando mágoa…

 

Manuel Veiga




8 comentários:

Jaime Portela disse...

Mas haja sempre lucidez. Para o bem e para o mal...
Excelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, caro Veiga.
Abraço.

Cidália Ferreira disse...

Fantástico!! :))
-
Entreguei um sonho à lua
-
Beijos e um excelente fim de semana.:)

Teresa Almeida disse...

Ao tentar comentar teu poema descubro-lhe caminhos outros. É, assim, enriquecedor e lúcido teu pensamento. E tem mão de arquiteto.

Beijo. Manuel.

Elvira Carvalho disse...

Ah! A Lucidez...
Que nunca nos falte.

Abraço, saúde e bom fim de semana

manuela barroso disse...

Pode ser tudo isso a lucidez.
Pode magoar como uma farpa.
Mas escolho - a como ,flor, mesmo que não tenha o aroma das rosas .
Muito belo
E
Bom te ver !
Beijo, Manuel

" R y k @ r d o " disse...

Gostei muito de ler. Adoro ouvir Teresa Tarouca.
.
Cumprimentos poéticos
Um Sábado feliz

Olinda Melo disse...


Lucidez, uma condição de dois gumes?
Ter consciência das coisas racionalmente,
parece-me bem. Mas, deixar que tome conta de
todas as situações, abafando os mais belos
anelos, pode abafar o amor.
Melhor mesmo é suavizá-la com o perfume
de uma flor. Saída, aliás, vislumbrada pelo
Poeta e muito bem. :)

Lindo este seu Poema, Manuel Veiga.
Adorei.

Abraço
Olinda

José Carlos Sant Anna disse...

Caro amigo,

como a lucidez balança estes versos e nos deixa "balançados" ante a beleza do poema!
Grande abraço, caro Manuel!

Em Nome do Pai. E Louvor Da Terra-Mãe

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